quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

MAABE


Reflexão final

Ao terminar esta acção de formação no âmbito do MAABE, faço uma reflexão de carácter mais global, por me parecer importante um olhar retrospectivo sobre todo o processo de realização da formação, as dificuldades encontradas e as mais-valias daí resultantes.
Em jeito de conclusão penso estar em condições de dizer que o resultado final foi positivo e que os objectivos inicialmente foram cumpridos.
As tarefas foram realizadas sequencialmente, dentro dos prazos estipulados, e na sua totalidade.
O Blogue foi criado em tempo oportuno e sequencialmente preenchido. A cada tarefa cumprida foi realizada e postada uma reflexão, como solicitado na primeira sessão.
A leitura dos textos propostos foi realizada sessão após sessão e daí resultaram as reflexões que se traduziram nas diferentes tarefas realizadas.
Em relação ao Modelo de Autoavaliação das Bibliotecas Escolares penso que esta formação teve o grande mérito de nos pôr a trabalhar com ele, a analisá-lo e a conhecê-lo melhor. Trata-se de um documento longo e exigente que urge divulgar na escola. O conhecimento do Modelo é imprescindível para que todos reconheçam a necessidade de se envolverem no trabalho de e com a BE.
É já alguma a experiência que tenho de trabalho na BE. Contudo, quanto mais consciente estou da importância do cargo que desempenho como professora bibliotecária, mais insegura me sinto em relação à minha capacidade de resposta a tantas solicitações e exigências. É grande a aposta que se faz no professor bibliotecário, mas é enorme a responsabilidade que se lhe põe nas mãos. Consciente de que a BE deverá ser o pólo centralizador da actividade da escola, espero ter “engenho e arte” para passar a mensagem e provar com a prática e as evidências que a Biblioteca Escolar não é um “problema” meu, mas um “problema” de toda a escola.
Sessão nº7 - Tarefa 2
Sessão nº7 - Tarefa 1

Sessão nº 6 - REFLEXÃO


O Modelo de Auto-Avaliação das Bibliotecas Escolares: metodologias de operacionalização (Conclusão)

A primeira tarefa solicitada nesta sexta sessão previa que se elaborasse um quadro que permitisse cruzar o tipo de informação resultante da auto-avaliação da BE nos seus diferentes Domínios com os Campos e Tópicos estabelecidos pela Inspecção Geral do Ensino, nos quais aquela informação deve ser enquadrada.
A tarefa solicitada, ainda que não se me afigurasse fácil, foi cumprida dentro dos prazos estipulados, ainda que com algum sacrifício, pois era trabalhosa e penso que requereria mais tempo para permitir uma análise mais cuidada.
Na realização da primeira parte da tarefa tentei enquadrar os cinco domínios do Quadro de Referência da IGE com os tópicos de apresentação das escolas, articulando-os com os Domínios/Subdomínios/Indicadores do Modelo de Auto Avaliação da BE. Dado que no ano lectivo transacto o meu Agrupamento foi alvo de Avaliação Externa, estava já mais familiarizada com os documentos da IGE, o que me facilitou o trabalho realizado com esses documentos. Mais complexa foi a tarefa de articular estes dois documentos com o MAABE e enquadrar os tópicos/campos com alguns indicadores/domínios, pois surgiram-me dúvidas e, em certas situações, achei que um mesmo indicador se poderia enquadrar em diferentes campos.
Para a segunda tarefa, onde se pretendia uma análise crítica à presença de referências às bibliotecas escolares em alguns relatórios de avaliação externa, decidi seleccionar duas escolas por ano lectivo, num total de seis, todas elas pertencentes à DREN e situadas no distrito do Porto. Das análises efectuadas constatei que os relatórios de avaliação externa, realizados pela Inspecção Geral da Educação, pouca relevância davam às BEs, com excepção para o relatório do Agrupamento de Escolas de Baguim onde a acção da biblioteca aparecia referida positivamente e onde era dado relevo ao impacto da BE nos alunos e na comunidade. Nos outros casos as referências eram muito ténues, aparecendo algumas referências às parcerias com a RBE e o PNL e pouco mais. Contudo, a importância da BE, tal como a vemos nós, professores bibliotecários, e o seu impacto nas aprendizagens e sucesso dos alunos não se regista nos relatórios que analisei. Parece-me que a IGE, se previsse nos seus documentos referências explícitas à BE e à sua missão, funcionaria como uma alavanca para que os órgãos de direcção e a escola em geral reconhecessem a BE como estrutura de relevância e de apoio à aprendizagem dos alunos, ao desenvolvimento do currículo e à formação de leitores.
Estou convicta de que a inclusão da BE e dos resultados da sua auto-avaliação no processo de avaliação interna e externa das escolas será um passo determinante para o reconhecimento do peso/importância que esta tem em toda a escola e no percurso dos seus alunos.
Sessão nº6 - A BE e os relatórios IGE
Sessão nº6 - IGE/MAABE

MAABE - METODOLOGIAS DE OPERACIONALIZAÇÃO (II)


Sessão nº5 - REFLEXÂO

O trabalho proposto para esta sessão apontava no sentido de estabelecer relação entre os indicadores, os factores críticos de sucesso e os instrumentos de recolha de evidências e as evidências extraídas dos instrumentos a integrar no Relatório de Auto-Avaliação, tudo isto pensado de olhos postos na realidade que conheço: a minha biblioteca.
“Uma das actividades mais importantes da aplicação do Modelo de Auto-Avaliação das Bibliotecas Escolares consiste, deste modo, em saber identificar os instrumentos de recolha de evidências adequados e extrair desses instrumentos as informações (evidências) que melhor esclarecem o trabalho e os resultados alcançados pela Biblioteca em relação com este ou aquele indicador ou conjunto de indicadores.” (in Texto da Sessão).
Após a selecção do Subdomínio (do Domínio D) a analisar e trabalhar mais pormenorizadamente, parti para a concretização da tarefa, ainda que sem ter a certeza absoluta de estar no caminho certo.
A verdade á que tentei interpretar o teor do pedido da tarefa e fazer o trabalho a partir da realidade da BE onde exerço funções.
Procedimento idêntico adoptei para a realização da segunda tarefa desta sessão em que apontei duas coisas que considerava que na minha BE se devia deixar de fazer, duas que se deveriam continuar a fazer e duas que deveriam ser implementadas a partir de agora.
Depois do trabalho realizado e do esforço dispendido fica, mais uma vez, a incerteza de ter respondido/correspondido às expectativas previstas para a sessão. Contudo, reconheço o mérito desta formação que me pôs a ler, analisar e reflectir o Modelo e a equacionar a sua aplicação no terreno.
Não obstante esta vantagem, sinto a falta da partilha de ideias, do diálogo e da reflexão conjunta destas temáticas, que seria certamente vantajosa. Além disso, na minha escola não houve ano experimental de aplicação do Modelo de Auto Avaliação e partimos agora num trabalho que, ainda que necessário, se me afigura exigente e de dimensão imensa, requerendo empenho e dedicação absolutos do professor bibliotecário e da equipa da BE.

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Sessão 5 - Tarefa